Quando as férias chegam, junto com o alívio da rotina escolar, muitas famílias se deparam com um velho conhecido: o tempo excessivo nas telas. Tablets, celulares, videogames e até a televisão acabam virando companhia constante. Mas será que é possível transformar as telas em aliadas, sem culpa e sem exageros?
O que dizem os especialistas sobre o uso de telas pelas crianças?
Pesquisadores brasileiros e internacionais reforçam que o uso de telas precisa ser equilibrado e adequado à idade. Segundo a SBP, o tempo de tela para crianças de 2 a 5 anos deve ser de, no máximo, 1 hora por dia, e sempre com supervisão de um adulto. Para os maiores, o ideal é que o uso seja intercalado com outras atividades, como brincar ao ar livre, conversar, desenhar ou ajudar em casa.
O problema não é a tecnologia em si, mas a forma como ela é usada. É preciso ensinar as crianças a serem usuárias conscientes e não reféns do digital. Ou seja, o segredo não está em proibir, mas em orientar. Em casa, isso pode (e deve!) ser feito com carinho, diálogo e rotina bem combinada.
Vilãs ou aliadas? Tudo depende de como usamos as telas
Vamos pensar juntos: a tecnologia pode sim ser uma grande aliada nessas férias. Desde que seja usada com critério e propósito, as telas podem:
- Estimular a criatividade: com aplicativos de desenho, edição de vídeo ou composição musical.
- Fortalecer vínculos familiares: maratonando uma série educativa ou jogando em equipe.
- Ajudar na organização da rotina: com calendários digitais ou lembretes divertidos para tarefas do dia.
- Explorar novos conhecimentos: museus virtuais, documentários e canais educativos no YouTube são ótimos aliados.
O importante é não deixar que esses momentos substituam por completo os outros: as brincadeiras físicas e, claro, a convivência em família.
Como equilibrar o uso das telas nas férias?
Aqui vão dicas práticas, testadas e aprovadas por especialistas e por famílias como a sua:
1. Estabeleça combinados (não regras rígidas)
Crie um "acordo de férias" com horários livres para o uso das telas e para outras atividades. Escreva, desenhe ou monte esse acordo com as crianças. Assim, elas participam e entendem os porquês.
2. Dê o exemplo
Crianças aprendem muito mais observando do que ouvindo sermões. Se você vive no celular, elas vão querer fazer o mesmo. Experimente desligar as notificações por algumas horas e focar no que realmente importa: estar presente.
3. Crie experiências offline
Caça ao tesouro em casa, campeonatos de mímica, oficina de culinária, montagem de cabaninha... tudo isso funciona melhor do que simplesmente dizer "larga esse celular!"
4. Transforme o digital em aprendizado
Você pode indicar jogos educativos, aplicativos de contação de histórias ou vídeos sobre ciência.
5. Converse sobre o que eles veem
“Do que você mais gostou nesse vídeo?” “O que você aprendeu com esse jogo?” Quando a gente conversa, conecta. E ao conectar, educa.
Férias equilibradas, com afeto e presença
As telas podem ser vilãs, sim, mas só quando nos afastam uns dos outros. Quando usadas com presença, escuta e afeto, elas viram aliadas. E é disso que a gente gosta: de transformar o que parece um desafio em mais uma chance de crescer junto.
Sobre a Rede Decisão
A Rede Decisão é um grupo educacional brasileiro fundado em 1984 e responsável pela gestão pedagógica de escolas privadas de educação básica (“K-12”). O grupo tem 21 unidades próprias localizadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais e uma escola do Estado do Paraná sob sua gestão. E, atualmente, conta com cerca de 12.000 alunos. A companhia educacional também prepara alunos para o Ensino Superior, o desenvolvimento pessoal e profissional, promove um ambiente de diversidade e busca criar impacto positivo nas comunidades do entorno.
Informações para imprensa:
Marketing – mkt@rededecisao.com.br
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